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Descubra a importância dos polifenóis no vinho

05 de fevereiro de 2025

Os vinhos são ricos em polifenóis, um poderoso antioxidante. Diversos estudos relacionam o consumo de vinho com uma boa saúde e longevidade.

Os polifenóis são as substâncias responsáveis ​​pela cor das uvas e, portanto, dos vinhos. Estamos falando de um grupo de substâncias responsáveis ​​pela cor, adstringência (aspereza) e complexidade do vinho. Esta variável só faz sentido quando aplicada a vinhos tintos. Isso nos dá uma ideia de seu corpo.

Os polifenóis podem ser expressos de diferentes maneiras, dependendo do método analítico aplicado. A comparação do teor de polifenóis de dois vinhos só faz sentido se forem produzidos nas mesmas unidades.

Já as antocianinas são moléculas polifenólicas responsáveis ​​pela cor vermelha dos vinhos, por isso só as encontramos em tintos e rosés em quantidades muito pequenas. Os seguintes fatores intervêm na variação do teor de antocianinas: a variedade da cepa, a área e o tempo de maceração.

Ao longo do envelhecimento, estas moléculas combinam-se e precipitam-se de tal forma que o seu conteúdo diminui, atingindo um mínimo após alguns anos. Quanto mais antocianinas o vinho tiver inicialmente, mais tempo durará a cor. Para comparar o teor de antocianinas de dois vinhos, só é possível fazer entre vinhos da mesma colheita.

A função dos taninos

Outra substância são os taninos, que são um grupo de moléculas que fazem parte dos polifenóis, mas que têm, por si só, um significado especial muito importante. São eles os únicos responsáveis ​​pela adstringência dos vinhos tintos. Durante a maceração os taninos passam da casca do grão para o mosto.

Ao beber o vinho, notamos a sua aspereza máxima, pois os taninos têm tendência a combinar-se com as proteínas da língua chamada de mucina que, ao desaparecer, combina-se com os taninos do vinho, oferecendo a sensação de aspereza.

Mas por que os taninos são importantes para os vinhos?

Durante o envelhecimento ocorrem oxidações e outros fenômenos que transformam e combinam os taninos, de modo que a sensação inicial de rugosidade se transforma lentamente com o tempo numa sensação de arredondamento, aveludado, etc. Não é possível envelhecer um vinho com poucos taninos porque ele não tem os elementos que evoluem, assim perde qualidade com o passar do tempo.

Os polifenóis do vinho tinto

As uvas pretas também são ricas em polifenóis. Estes se encontram, sobretudo, nas cascas e sementes. Durante o processo de fermentação e maceração, o mosto está em constante contato com as películas. Em ambas as fases, as sementes e as películas transferem as suas propriedades para o mosto.

Precisamente por esta razão, a concentração de substâncias polifenólicas no vinho é elevada. Este concentrado sobe durante a remontagem, o que garante que as películas que formaram a cápsula (que flutuam no mosto) estejam novamente em contacto com o líquido.

Os polifenóis não são apenas responsáveis ​​pelo vinho tinto ser considerado benéfico para a saúde, também estão relacionados a outras características, como a cor e adstringência.

Beber vinho com moderação para acompanhar as refeições é saudável para o corpo, pois protege o organismo de danos oxidativos nas células. Além disso, o vinho previne o envelhecimento celular e o estresse oxidativo, incluindo o da pele, o que evita o envelhecimento precoce.

Benefícios dos polifenóis para a saúde

Os polifenóis têm propriedades antioxidantes e anti-radicais livres. Da mesma forma que algumas vitaminas, eles podem bloquear substâncias oxidantes geradas pelo próprio corpo ou vindas de fora (tabaco, poluição) e, acima de tudo, têm a capacidade de melhorar os sistemas enzimáticos antioxidantes do corpo. Além disso, tem propriedades anti-inflamatórias e anticancerígenas. Os polifenóis são capazes de modular os picos de glicemia e reduzir a intolerância à insulina, entre outros benefícios.

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Saiba mais: Características das uvas produzidas na Vinícola Caetano Vicentino




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