Conheça as variedades de uvas que existem no mundo

Há muitas variedades de uvas no mundo, umas são brancas, outras são tintas e outras rosadas. Todas elas são deliciosas e os nutrientes que oferecem trazem grandes benefícios à saúde. A uva é uma fruta cultivada há 800 mil anos e produzida na maioria dos países do mundo. No Brasil, as uvas da Serra Gaúcha são muito desejadas.

Além do sabor doce, as uvas são antioxidantes, contêm vitaminas e minerais como o magnésio e o potássio, essenciais para o bom funcionamento do corpo humano.

Quais são os países que mais produzem uvas no mundo?

Diferentes tipos de uvas têm sido utilizadas para desenvolver uma variedade de produtos, entre os usos mais populares está a fabricação de vinhos, uma bebida apreciada de forma global.

Estima-se que exista cerca de 10.000 variedades de uvas ao redor do mundo, sendo que delas, 1.368 variedades são selecionadas para a produção de vinhos.

De acordo com dados de especialistas, 10 países respondem por 80% da produção mundial de vinho, sendo que a França, Itália e Espanha, produzem metade do vinho do planeta. Essas regiões são seguidas por outros grandes produtores de vinho, como: Estados Unidos, Chile, Argentina, Austrália, África do Sul, Alemanha e Portugal.

O  Rio Grande do Sul produz mais de 870 mil toneladas de uva por ano, sendo o maior produtor de uvas finas do Brasil.

Quais são os diferentes tipos de uvas?

As uvas são geralmente classificadas em dois tipos: as que se comem e as que se bebem. As que são consumidas são conhecidas como “uvas de mesa” e as que são bebidas são conhecidas como uvas do tipo “vinho e mosto”. As uvas para vinho e mosto tendem a pertencer principalmente à família ‘vitis vinifera’.

Estas uvas para vinho têm grãos de menor tamanho e não costumam ser utilizadas para comer porque suas cascas são mais grossas, gerando sabores mais fortes, ácidos ou amargos. Além disso, elas contêm mais sementes em sua polpa. Por sua vez, as uvas de mesa são de grão grosso, com elevado teor de água, com cascas finas e poucas ou nenhuma semente.

O fato da primeira ter pele mais grossa e a segunda mais fina, favorece o propósito de cada uma delas. As películas grossas das primeiras permitem uma grande extração de aromas e substâncias, enriquecendo os vinhos, enquanto as películas finas da segunda facilita a sua ingestão.

As uvas mais produzidas no mundo

Uvas Kyoho

É a casta mais produzida no mundo e é uma uva de mesa. As uvas Kyoho são vermelhas populares no Leste Asiático, cultivadas principalmente na China e, em menor escala, nos Estados Unidos e no Brasil. As uvas Kyoho têm uma fruta roxa quase preta. A polpa interna contém sementes grandes, é suculenta, com alto teor de açúcar e leve acidez.

Cabernet Sauvignon

A segunda uva mais produzida no mundo é a Cabernet Sauvignon, uma variedade destinada à produção de vinho tinto. Sua origem francesa se espalhou pelo mundo, sendo hoje cultivada na maioria das principais regiões vitivinícolas do mundo. Cabernet Sauvignon produz vinhos tintos que contém um alto nível de taninos, o que é ótimo para produzir vinhos secos.

Sultanina

O seu principal produtor é a Turquia, embora esteja presente em muitos outros países. É uma casta de uva branca sem grainha, utilizada tanto para fazer vinhos como para uvas de mesa, também conhecida como passas. Na vinificação, produz vinhos secos ou meio-secos, com leve doçura, frutados e com baixa acidez.

Merlot

A quarta uva mais produzida no mundo é a merlot, uma uva muito escura que é usada para fazer vinhos tintos. A sua flexibilidade, devido à sua grande capacidade de maturação, tornou-a ideal tanto para a produção de vinhos monovarietais, como para fazer parte de multivarietais, ajudando a corrigir ou melhorar aspectos de outros vinhos. Tanto é que esta é uma das variedades mais populares que existe, podendo ser encontrada na maioria dos mercados de vinho do mundo.

Tempranillo

A uva tempranillo é uma variedade para vinhos tintos cultivadas extensivamente na Espanha, de onde ela é originária. Fora desse país, a uva desempenha um papel importante na produção de vinhos de duas regiões de Portugal: Alentejo Central e Duero. A variedade também é amplamente cultivada na Argentina e no Chile; e, em menor grau, no Peru, México, Estados Unidos, França e Austrália.

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