O que você deve saber sobre o vinho rosé da Serra Gaúcha

O vinho rosé da Serra Gaúcha é muitas vezes descrito simplesmente como uma bebida deliciosa e refrescante que é fácil de beber. Mas, o rosé é muito mais do que isso, é um vinho sofisticado e extremamente versátil.

Com uma longa história que remonta aos gregos antigos, é amado e respeitado em todo o mundo devido à sua capacidade de agradar a uma variedade de paladares e ainda harmoniza bem com diversos tipos de alimentos.

De rosés brilhantes, frescos e vibrantes aos estilos mais secos e salgados, há muito a saber sobre este vinho da Serra Gaúcha.

1 – Não é feito com misturas

Ao contrário da crença popular, a maioria dos produtores de vinho rosé não mistura vinho tinto e branco para fazer esta deliciosa bebida de cor rosa. Este método é geralmente desaprovado na indústria, pois não contribui para um vinho de boa degustação. Em vez de misturar, os vinicultores cultivam variedades de uvas específicas para usar na produção do rosé.

2 – Pode ser feito com uma variedade de uvas

De shiraz, pinot noir, grenache, merlot e cabernet sauvignon, às variedades menos conhecidas como syrah, barbera, nebbiolo e sangiovese. Os vinicultores estão experimentando essas variedades com grande sucesso, produzindo versões deliciosas de vinho rosé.

3 – O enólogo determina a profundidade da cor

A cor do rosé é afetada pela produção e não pela variedade de uva utilizada. A maioria das uvas para vinho tinto tem um suco incolor, então os pigmentos vermelhos são derivados da casca da uva e não do suco. Os dois métodos que geralmente são usados ​​para fazer rosé de qualidade são:

Método de maceração: as uvas de vinho tinto são deixadas descansar no suco de uva por um período de tempo e todo o lote é finalizado em um vinho rosé. Quanto mais tempo as cascas das uvas forem deixadas no vinho, mais escura será a cor do rosé.

Método Saignee: isso envolve “sangrar” uma porção do suco da uva em uma cuba separada para terminar a fermentação e produzir o rosé, enquanto o suco restante continua para fazer o vinho tinto.

4 – A safra é importante

Devido à natureza delicada do rosé, sua capacidade de envelhecimento não combina com vinho tinto ou branco; à medida que o rosé envelhece, os seus sabores tornam-se mais suaves. Uma safra mais recente geralmente equivale a um vinho mais fresco.

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5 – Seco x doce

Um vinho seco e fresco geralmente não é o que vem à mente quando você fala em rosé. Um sabor doce, leve e frutado é o que muitos bebedores de vinho associam a um copo de rosé. Tecnicamente, qualquer vinho rosé pode ser produzido em um estilo doce, não fermentando todo o açúcar em álcool. No entanto, esse método não é comum entre os vinicultores. 

A variedade da uva e o método de produção determinam quão seco ou “não doce” é o produto final. Embora o vinho rosé da Serra Gaúcha seja uma escolha popular para os meses mais quentes, ele é uma ótima opção para qualquer ocasião e estação do ano.

Variedades de uvas

A maioria das pessoas conhece o seu gosto pessoal quando se trata de vinhos. Assim sabe dizer se prefere vinho tinto ou branco, espumante ou rosé, mas as diferentes variedades disponíveis podem causar certa confusão. Você pode preferir o branco, mas como saber qual branco escolher? 

A maneira mais fácil é experimentar. Experimente diferentes tipos de vinhos e faça anotações sobre suas características. Se você precisa de uma solução rápida, o melhor a fazer é pesquisar os sabores e aromas de cada um e ver o que mais lhe agrada.

Por fim, no mundo dos vinhos não há verdade absoluta, já que um dos aspectos mais importantes na hora de apreciar a bebida são as preferências e gostos de cada pessoa. Independentemente das explicações técnicas e regras que existam, para cada consumidor o melhor vinho será aquele de que mais gostar.

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